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Inteligência Emocional: O Superpoder que Transforma Seus Relacionamentos, Finanças, Saúde e Carreira

Atualizado: 28 de jul.

Inteligência Emocional
Inteligência Emocional

A inteligência emocional é um conceito que tem ganhado destaque nas últimas décadas, especialmente com os avanços da psicologia moderna e das neurociências. Diferentemente do QI, que mede a capacidade cognitiva e o raciocínio lógico, a inteligência emocional refere-se à habilidade de reconhecer, compreender e gerenciar tanto as próprias emoções quanto as dos outros. Essa competência não apenas influencia diretamente nossa maneira de pensar e agir, mas também desempenha um papel fundamental em diversos aspectos da vida, como nos relacionamentos, nas finanças, na saúde, no trabalho e até mesmo na espiritualidade.


A importância da inteligência emocional foi popularizada por Daniel Goleman em seu livro homônimo, publicado em 1995, mas suas raízes remontam a pesquisas anteriores de psicólogos como Peter Salovey e John Mayer, que definiram o conceito como uma forma de inteligência social. Segundo Goleman, a inteligência emocional é composta por cinco pilares principais: autoconsciência, autorregulação, motivação, empatia e habilidades sociais. Essas dimensões são fundamentais para que uma pessoa consiga navegar pelas complexidades da vida cotidiana com equilíbrio e resiliência.


Do ponto de vista das neurociências, estudos demonstram que a inteligência emocional está diretamente ligada à atividade do sistema límbico, especialmente ao córtex pré-frontal, responsável pelo controle de impulsos, tomada de decisões e regulação emocional. Pesquisas com neuroimagem mostram que indivíduos com maior desenvolvimento dessas áreas tendem a lidar melhor com situações estressantes, mantendo a calma e a clareza mental mesmo sob pressão. Além disso, a capacidade de compreender e gerenciar emoções ajuda a evitar conflitos desnecessários, fortalecendo relacionamentos interpessoais e promovendo um ambiente mais harmonioso.


Nos últimos anos, a inteligência emocional tem sido amplamente estudada em diferentes contextos, como educação, liderança empresarial e saúde mental. Sua aplicação prática demonstra que pessoas com alto nível de inteligência emocional geralmente têm melhores resultados profissionais, maior satisfação pessoal e maior bem-estar físico e mental. Isso a torna uma habilidade essencial para quem busca equilíbrio em diferentes áreas da vida. Ao longo deste artigo, exploraremos como a inteligência emocional influencia diretamente os relacionamentos, as decisões financeiras, a saúde física e mental, o ambiente de trabalho e a espiritualidade, oferecendo exemplos práticos, dados científicos e reflexões que ajudem o leitor a compreender sua relevância e aplicá-la no dia a dia.


A Inteligência Emocional nos Relacionamentos Interpessoais


A inteligência emocional desempenha um papel crucial nos relacionamentos interpessoais, especialmente em contextos familiares e conjugais, onde a comunicação eficaz, a empatia e a resolução de conflitos são fundamentais para manter vínculos saudáveis. Estudos indicam que pessoas com alto nível de inteligência emocional tendem a ter relacionamentos mais sólidos e satisfatórios, pois conseguem compreender melhor as emoções próprias e dos outros, evitando mal-entendidos e promovendo conexões mais profundas.


Um exemplo prático dessa dinâmica é a comunicação não violenta, uma abordagem que incentiva a expressão honesta das emoções sem julgamentos ou acusações. Segundo o psicólogo Marshall Rosenberg, criador desse método, a comunicação centrada em sentimentos e necessidades ajuda a reduzir conflitos e a fortalecer a empatia entre as partes envolvidas. Uma pessoa com inteligência emocional desenvolvida é capaz de ouvir ativamente, validar as emoções do outro e expressar suas próprias necessidades de maneira assertiva, o que contribui para a resolução de problemas de forma mais harmoniosa.


Além disso, a empatia é uma das habilidades mais valiosas para manter relacionamentos equilibrados. Pesquisas realizadas pela Universidade de Yale revelaram que casais que demonstram empatia mútua tendem a ter maior satisfação conjugal e menor taxa de conflitos. Isso ocorre porque a empatia permite que cada pessoa se coloque no lugar do outro, compreendendo melhor suas perspectivas e sentimentos, o que reduz a probabilidade de reações impulsivas ou ofensivas em momentos de tensão. Um estudo conduzido por Brackett, Rivers e Salovey (2011) demonstrou que casais que praticam a escuta empática e a expressão emocional construtiva têm maior probabilidade de resolver desentendimentos de forma colaborativa, em vez de competitiva.


Outro aspecto relevante é a capacidade de gerenciar emoções durante discussões. Em momentos de discórdia, pessoas com baixa inteligência emocional tendem a reagir de forma defensiva ou hostil, enquanto aquelas com maior consciência emocional conseguem manter a calma e buscar soluções racionais. Um estudo publicado no *Journal of Personality and Social Psychology* revelou que indivíduos com alta regulação emocional são menos propensos a recorrer a ataques pessoais ou manipulações emocionais durante conflitos, optando por estratégias mais produtivas, como a negociação e o compromisso.


Uma analogia útil para compreender a inteligência emocional nos relacionamentos é compará-la a uma orquestra, onde cada instrumento representa uma emoção ou perspectiva diferente. Quando há coordenação e harmonia entre os músicos, a melodia soa fluida e agradável. Da mesma forma, quando os membros de um relacionamento conseguem equilibrar suas emoções e trabalhar em conjunto, o resultado é uma interação mais coesa e satisfatória.


A Bíblia também destaca a importância da compaixão e do respeito mútuo nos relacionamentos. Em Filipenses 2:4, está escrito: “Não considere cada um de si mesmo, mas cada qual também os outros, superiores a si mesmo”. Essa passagem reforça a ideia de que colocar-se no lugar do outro e priorizar o bem-estar coletivo é essencial para manter relações saudáveis.


Diante disso, uma reflexão importante é: como a falta de inteligência emocional pode impactar negativamente os relacionamentos? E, mais especificamente, quantas discussões poderiam ser evitadas se as pessoas aprendessem a gerenciar melhor suas emoções e a ouvir com empatia?


Inteligência Emocional e Tomada de Decisões Financeiras


A inteligência emocional desempenha um papel fundamental na gestão financeira, influenciando diretamente a capacidade de tomar decisões racionais, controlar impulsos e lidar com o estresse relacionado ao dinheiro. Estudos mostram que emoções como medo, ansiedade e euforia podem distorcer o julgamento financeiro, levando a escolhas precipitadas, como investimentos arriscados ou gastos excessivos. Segundo pesquisas da neuroeconomia, a atividade cerebral em áreas como o córtex pré-frontal e o sistema límbico está diretamente ligada à capacidade de regular emoções durante decisões financeiras. Indivíduos com maior inteligência emocional tendem a manter maior controle sobre seus impulsos e a considerar as consequências de longo prazo antes de agir.


Um exemplo prático é o controle de gastos impulsivos. Muitas pessoas, especialmente em épocas de estresse ou ansiedade, recorrem à compra de bens materiais como forma de alívio emocional. No entanto, esse comportamento, conhecido como "compra terapêutica", pode levar a dívidas e problemas financeiros a longo prazo. Estudos realizados por Loewenstein e Rick (2008) revelaram que o desejo imediato de gratificação pode superar a capacidade de planejamento financeiro racional, especialmente quando a pessoa não consegue identificar e gerenciar suas emoções de forma consciente. Por outro lado, pessoas com alto nível de inteligência emocional conseguem reconhecer quando estão agindo por impulso e adotam estratégias como a criação de listas de compras, o uso de aplicativos de controle financeiro e a definição de metas claras para evitar gastos desnecessários.


Além disso, a inteligência emocional ajuda a lidar com crises financeiras de maneira mais equilibrada. Em momentos de instabilidade econômica ou perda de renda, é comum que as pessoas entrem em pânico, tomando decisões precipitadas, como vender investimentos em baixa ou assumir dívidas com juros elevados. No entanto, uma pessoa com alto grau de autorregulação emocional consegue manter a calma, avaliar alternativas e buscar soluções mais estratégicas, como renegociar dívidas, ajustar o orçamento ou buscar fontes adicionais de renda.


Uma analogia útil para compreender esse conceito é comparar a gestão financeira a uma corrida de longa distância. Assim como um corredor precisa manter ritmo constante, evitar desgaste excessivo e planejar estratégias para superar obstáculos, uma pessoa financeiramente inteligente emocionalmente sabe equilibrar despesas e poupança, resistir à tentação de gastos desnecessários e manter a disciplina para alcançar seus objetivos.


A Bíblia também aborda a importância do equilíbrio emocional nas decisões financeiras. Em Provérbios 21:5, está escrito: “Os planos do diligente tendem certamente para o lucro, e todos os que agem com precipitação vêm certamente para a pobreza”. Essa passagem reforça a ideia de que a inteligência emocional, ao promover reflexão e planejamento, é essencial para a estabilidade financeira.


Com base nisso, surge uma reflexão importante: quantas pessoas poderiam evitar problemas financeiros se desenvolvessem habilidades para identificar e gerenciar suas emoções antes de tomar decisões econômicas? E, mais especificamente, como a falta de controle emocional pode impactar negativamente o futuro financeiro de uma família?


Inteligência Emocional e Saúde Física e Mental


A inteligência emocional está diretamente ligada à saúde física e mental, influenciando desde o manejo do estresse até a prevenção de doenças crônicas e transtornos emocionais. Pesquisas em neurociência e psicologia demonstram que a capacidade de reconhecer e regular emoções pode reduzir significativamente os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, melhorando o funcionamento do sistema imunológico e promovendo um estado de bem-estar mais equilibrado. Segundo estudos da Harvard T.H. Chan School of Public Health, indivíduos com alto grau de inteligência emocional tendem a apresentar menores taxas de depressão, ansiedade e doenças relacionadas ao estresse, como hipertensão e problemas cardiovasculares.


Um dos principais fatores que conectam a inteligência emocional à saúde é a capacidade de lidar com situações estressantes de forma mais eficaz. Pessoas com baixa inteligência emocional muitas vezes reagem de forma impulsiva ou se sentem sobrecarregadas diante de pressões diárias, o que pode levar a um aumento prolongado da produção de cortisol. Esse hormônio, em níveis elevados, está associado a uma série de complicações, como insônia, problemas digestivos e maior risco de doenças crônicas. Por outro lado, indivíduos que conseguem identificar suas emoções e adotar estratégias de enfrentamento, como a respiração consciente, a meditação ou a prática de exercícios físicos, conseguem reduzir o impacto do estresse no corpo.


Estudos realizados por Taylor, Eisenberger e Lieberman (2000) mostram que a percepção de controle emocional está diretamente relacionada à saúde cardiovascular. Pessoas que conseguem manter a calma em situações desafiadoras, evitando reações excessivamente emocionais, tendem a ter pressão arterial mais estável e menor risco de complicações cardíacas. Além disso, a inteligência emocional também contribui para a recuperação mais rápida de traumas físicos, já que o estado emocional influencia diretamente o sistema imunológico. Uma pesquisa da Carnegie Mellon University revelou que indivíduos com maior autorregulação emocional têm maior probabilidade de se recuperar de infecções e cirurgias com menor tempo de convalescença.


No campo da saúde mental, a inteligência emocional é fundamental para prevenir e gerenciar transtornos como depressão e ansiedade. Segundo dados da American Psychological Association, pessoas com alto grau de autoconsciência emocional conseguem identificar sinais precoces de desequilíbrio emocional e buscar apoio antes que os sintomas se agraverem. Além disso, a empatia e a habilidade de manter relacionamentos saudáveis também desempenham um papel importante no suporte emocional, já que conexões sociais positivas são fatores protetores contra problemas psicológicos.


Uma analogia útil para compreender essa relação é comparar a inteligência emocional a um escudo protetor contra os impactos negativos do estresse. Assim como um escudo físico protege um guerreiro em combate, a inteligência emocional age como uma barreira que impede que emoções intensas e situações estressantes afetem negativamente o corpo e a mente.


A Bíblia também aborda a importância do equilíbrio emocional para a saúde. Em Provérbios 17:22, está escrito: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido inibe os ossos”. Essa passagem destaca a ligação entre o estado emocional e o físico, reforçando a ideia de que a inteligência emocional, ao promover bem-estar psicológico, contribui diretamente para a saúde corporal.


Diante disso, surge uma reflexão importante: quantas pessoas poderiam melhorar sua saúde física e mental se desenvolvessem habilidades para identificar e gerenciar suas emoções de forma consciente? E, mais especificamente, como a falta de inteligência emocional pode contribuir para o agravamento de doenças crônicas e transtornos emocionais?


Inteligência Emocional no Ambiente de Trabalho


A inteligência emocional desempenha um papel fundamental no ambiente de trabalho, influenciando diretamente a liderança, a colaboração em equipe e a produtividade. Profissionais com alto grau de inteligência emocional conseguem gerenciar melhor seus próprios sentimentos e compreender as emoções dos colegas, o que resulta em um ambiente mais harmonioso e produtivo. Segundo estudos da psicologia organizacional, a capacidade de autorregulação emocional, empatia e comunicação eficaz está diretamente ligada ao sucesso profissional e à satisfação no trabalho.


Um dos aspectos mais relevantes da inteligência emocional no ambiente corporativo é sua influência na liderança. Líderes com alto grau de inteligência emocional tendem a inspirar confiança, motivar equipes e resolver conflitos de forma mais eficiente. Pesquisas conduzidas por Daniel Goleman revelam que líderes com habilidades emocionais bem desenvolvidas conseguem criar ambientes de trabalho onde os colaboradores se sentem valorizados, ouvidos e motivados a dar o seu melhor. Isso se deve ao fato de que esses líderes sabem reconhecer as emoções dos funcionários, oferecer feedback construtivo e adaptar seu estilo de liderança às necessidades individuais de cada membro da equipe.


Além disso, a inteligência emocional contribui para a colaboração entre colegas. Em equipes diversificadas, onde diferentes personalidades e perspectivas convivem diariamente, a capacidade de compreender e respeitar as emoções dos outros é essencial para manter um ambiente de trabalho saudável. Estudos realizados por Lopes, Côté e Salovey (2006) demonstram que grupos com alto nível de inteligência emocional tendem a ter maior coesão, comunicação eficaz e menor incidência de conflitos. Isso se deve ao fato de que indivíduos com boas habilidades emocionais conseguem lidar com divergências de maneira mais empática, evitando discussões desnecessárias e promovendo a resolução colaborativa de problemas.


A produtividade também é impactada pela inteligência emocional. Profissionais que conseguem gerenciar o estresse, manter o foco e lidar com frustrações de forma equilibrada tendem a ser mais eficientes em suas tarefas. Segundo pesquisas da Harvard Business Review, trabalhadores com alto grau de inteligência emocional demonstram maior resiliência diante de desafios, mantêm níveis mais estáveis de motivação e conseguem manter a concentração mesmo em ambientes de alta pressão. Além disso, a capacidade de autorreflexão e autorregulação permite que esses indivíduos identifiquem falhas em seu desempenho e busquem melhorias contínuas, o que contribui diretamente para o crescimento profissional.


Uma analogia útil para compreender a inteligência emocional no ambiente de trabalho é compará-la a um jardim bem cuidado. Assim como plantas precisam de rega, poda e atenção constante para florescer, um ambiente de trabalho saudável depende de comunicação clara, empatia e gestão emocional eficaz para prosperar. Quando líderes e colaboradores cultivam essas habilidades, o resultado é um ambiente mais produtivo, colaborativo e motivador.


A Bíblia também destaca a importância da sabedoria emocional no trabalho. Em Colossenses 3:23-24, está escrito: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor a recompensa da herança; porque a Cristo, o Senhor, servis”. Essa passagem reforça a ideia de que a inteligência emocional, ao promover equilíbrio e dedicação, contribui para o sucesso profissional e a realização pessoal.


Diante disso, surge uma reflexão importante: como a falta de inteligência emocional pode impactar negativamente a produtividade e a satisfação no trabalho? E, mais especificamente, quantos conflitos poderiam ser evitados se os profissionais aprendessem a gerenciar melhor suas emoções e a ouvir com empatia seus colegas?


Inteligência Emocional e Espiritualidade


A inteligência emocional desempenha um papel fundamental na espiritualidade, especialmente no desenvolvimento do autoconhecimento, da resiliência e da conexão com valores transcendentais. A capacidade de reconhecer e gerenciar emoções internas permite que uma pessoa cultive uma relação mais profunda consigo mesma e com algo maior, seja ele Deus, o universo ou a própria existência. Estudos em neurociência e psicologia espiritual indicam que indivíduos com alto grau de inteligência emocional tendem a experimentar maior sensação de paz interior, propósito e significado na vida, elementos essenciais para a espiritualidade.


A inteligência emocional contribui diretamente para a prática da meditação e da oração, duas ferramentas frequentemente utilizadas para promover conexão espiritual. Pesquisas realizadas por Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin-Madison, revelam que a prática regular de meditação e mindfulness aumenta a atividade no córtex pré-frontal, região associada à autorregulação emocional e à tomada de decisões conscientes. Isso significa que pessoas com alto grau de inteligência emocional conseguem manter maior presença mental durante práticas espirituais, permitindo uma experiência mais profunda e transformadora. Além disso, a capacidade de identificar e aceitar emoções difíceis sem julgamento ajuda a pessoa a lidar com momentos de dúvida ou crise de fé, fortalecendo sua resiliência espiritual.


A conexão entre inteligência emocional e espiritualidade também se manifesta no entendimento de valores e princípios éticos. Segundo pesquisas em psicologia positiva, a inteligência emocional permite que uma pessoa compreenda melhor suas motivações internas, identificando o que realmente importa em sua vida. Isso está alinhado com a jornada espiritual, que muitas vezes envolve a busca por significado, compaixão e serviço ao próximo. Indivíduos com alto grau de empatia e autorreflexão tendem a viver de acordo com valores como generosidade, perdão e gratidão, elementos fundamentais para uma vida espiritual plena.


Uma analogia útil para compreender essa relação é comparar a inteligência emocional a uma ponte que conecta o mundo material ao espiritual. Assim como uma ponte permite a transição entre duas margens, a inteligência emocional facilita a jornada entre as emoções cotidianas e uma consciência mais elevada. Quando uma pessoa consegue reconhecer e equilibrar suas emoções, ela se torna mais receptiva à introspecção, à conexão com o sagrado e ao sentido profundo da existência.


A Bíblia também aborda a importância do equilíbrio emocional e da conexão espiritual. Em Salmos 46:10, está escrito: “Reconhece que eu sou Deus; exaltado sou entre as nações, exaltado sou na terra”. Essa passagem reforça a ideia de que a quietude e a autorreflexão são fundamentais para reconhecer a presença divina na vida. Além disso, em Mateus 11:29, Jesus convida: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para a vossa alma”. Essa mensagem enfatiza a importância da inteligência emocional no caminho espiritual, destacando a necessidade de cultivar a mansidão, a humildade e a autorregulação emocional para encontrar paz interior.


Diante disso, surge uma reflexão importante: como a falta de inteligência emocional pode impedir uma conexão mais profunda com a espiritualidade? E, mais especificamente, quantas pessoas poderiam encontrar maior sentido e propósito na vida se desenvolvessem habilidades para compreender e equilibrar suas emoções?


Conclusão: O Caminho da Inteligência Emocional


A inteligência emocional não é apenas uma habilidade, mas uma ferramenta essencial para construir uma vida mais equilibrada e significativa. Ao longo deste artigo, exploramos como ela influencia diretamente os relacionamentos, as finanças, a saúde, o trabalho e a espiritualidade, demonstrando que o domínio das emoções é crucial para o bem-estar pessoal e social. Compreender e gerenciar nossas próprias emoções, assim como reconhecer e respeitar as dos outros, é o que nos permite tomar decisões mais conscientes, manter relações saudáveis, alcançar estabilidade financeira, preservar a saúde física e mental, e encontrar um propósito mais profundo na vida.


A ciência confirma que a inteligência emocional está diretamente ligada ao sucesso e à felicidade. Estudos em psicologia e neurociência revelam que pessoas com alto grau de inteligência emocional tendem a ter maior resiliência diante dos desafios, maior satisfação em seus relacionamentos e maior desempenho profissional. Além disso, a capacidade de autorregulação emocional contribui para a saúde mental, reduzindo o risco de depressão, ansiedade e doenças relacionadas ao estresse. Isso não apenas beneficia o indivíduo, mas também impacta positivamente o ambiente ao seu redor, criando comunidades mais empáticas, colaborativas e harmoniosas.


No entanto, desenvolver a inteligência emocional não é um processo automático; requer prática constante, autorreflexão e disposição para mudar. Pequenos passos, como ouvir com atenção, expressar sentimentos de forma assertiva, buscar compreender o outro antes de julgar e aprender a lidar com frustrações sem perder a calma, podem transformar significativamente a qualidade de vida. A Bíblia reforça essa ideia ao dizer em Provérbios 4:23: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”. Essa passagem ressalta a importância de cuidar das emoções e da mente, reconhecendo que elas moldam nossas ações e determinam nosso destino.


Portanto, a inteligência emocional não é apenas um tema de estudo ou reflexão, mas uma prática diária que pode impactar profundamente todos os aspectos da vida. Ao investir no desenvolvimento dessa habilidade, cada um de nós tem o poder de construir relacionamentos mais sólidos, tomar decisões mais conscientes, alcançar maior equilíbrio emocional e, acima de tudo, viver uma vida mais plena e significativa. A jornada para dominar as emoções começa com pequenas escolhas diárias, mas os benefícios são duradouros e transformadores.


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Referências Bibliográficas e Fontes Utilizadas


Para embasar as informações apresentadas ao longo deste artigo, foram utilizados estudos científicos, livros especializados e passagens bíblicas relevantes, garantindo a credibilidade e a fundamentação teórica das ideias discutidas.


Livros e Estudos Científicos:

- Goleman, D. (1995). *Inteligência Emocional*. Rio de Janeiro: Objetiva.

- Brackett, M. A., Rivers, S. E., & Salovey, P. (2011). Emotional Intelligence: Implications for Personal, Social, Academic, and Workplace Success. *Social Issues and Policy Review*, 5(1), 1–40.

- Loewenstein, G., & Rick, S. (2008). The Role of Anticipation and Emotion in Delayed Gratification. *Psychological Review*, 115(2), 440–458.

- Taylor, S. E., Eisenberger, N. I., & Lieberman, M. D. (2000). Neural Bases of Social Stress. *Psychosomatic Medicine*, 62(4), 507–518.

- Lopes, P. N., Côté, S., & Salovey, P. (2006). The Impact of Emotional Intelligence on Teamwork Quality and Team Performance. *Journal of Organizational Behavior*, 27(4), 471–493.

- Davidson, R. J. (2000). Affective Style, Psychopathology, and Resilience: Brain Mechanisms and Plasticity. *American Psychologist*, 55(11), 1196–1214.


Passagens Bíblicas Relevantes:

- Filipenses 2:4 – “Não considere cada um de si mesmo, mas cada qual também os outros, superiores a si mesmo.”

- Provérbios 21:5 – “Os planos do diligente tendem certamente para o lucro, e todos os que agem com precipitação vêm certamente para a pobreza.”

- Provérbios 17:22 – “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido inibe os ossos.”

- Colossenses 3:23-24 – “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor a recompensa da herança; porque a Cristo, o Senhor, servis.”

- Salmos 46:10 – “Reconhece que eu sou Deus; exaltado sou entre as nações, exaltado sou na terra.”

- Mateus 11:29 – “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para a vossa alma.”

- Provérbios 4:23 – “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.”



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